
A assistente social Janete Cavalcanti que trabalha na Central desde a fundação, há 13 anos, é uma das profissionais responsáveis pela distribuição do material educativo e informativo que mostra a importância da doação de órgãos e tecidos.
No cotidiano da Central ela tem como missão conversar com a família do potencial doador em busca do consentimento para a doação, que pode salvar vidas: “O mais emocionante é quando acontece o encontro das famílias do doador e do receptor”, afirma.

O cabeleireiro Eudes Trindade visitou o estande da Central de Transplante e confessou que não conhecia o trabalho: “É muito importante esse tipo de divulgação que mostra uma ação de extrema importância, pois a falta de informação nos causa receio”, falou.
Constatação de morte – De acordo com a coordenadora da Central de Transplante da Paraíba, Gyanna Lys Montenegro, o trabalho na feira é mais uma oportunidade para sensibilizar a população a ajudar a salvar vidas. Ela disse que as pessoas ainda desconhecem o diagnóstico da morte encefálica. “Muita gente só acredita que a morte acontece quando o coração para e na realidade o diagnóstico da morte é uma constatação e não uma crença. E esta constatação é feita através do diagnóstico
de morte encefálica, ou diante de parada cardiorrespiratória”, explicou a nefrologista.

Para a doação de órgãos é preciso que haja a morte encefálica. O procedimento é seguro e segue protocolo determinado pelo Conselho Federal de Medicina. Após o diagnóstico, é oferecida à família a oportunidade da doação. É o grupo que decide se quer doar.
Pode ser doadora qualquer pessoa com idade entre 2 e 80 anos e que não apresente doença comprometedora do órgão ou tecido doado. Recebem os órgãos pacientes que necessitam de um transplante e estão inscritos na lista de espera. Após a retirada dos órgãos, o corpo é recomposto cuidadosamente e entregue à família.

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