A primeira-dama da Paraíba, jornalista Pâmela Bório, visitou na noite dessa sexta-feira (12) os trabalhos de artesãos paraibanos na 14º Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.
O Programa de Artesanato da Paraíba (PAP), coordenado pela primeira-dama, que já recebeu diversos prêmios pelos trabalhos à frente do artesanato, conta com seis estandes no evento. O primeiro deles em um espaço de 30 m², do Programa de Artesanato Brasileiro. Já em parceria com o Sebrae-PB, são cinco estandes de 27 m² cada um, onde são expostas peças nas tipologias cerâmica, madeira, fibra, fio, brinquedo, couro, tecelagem e osso.
Durante a visita, onde foi recepcionada pelos artesãos e pela gestora do PAP, Ladjane Barbosa, a primeira-dama destacou a originalidade, criatividade e o bom acabamento característico das peças paraibanas que todos os anos se destacam na Fenearte.
“O artesanato paraibano já ultrapassou as fronteiras do Brasil pela sua identidade, qualidade e peculiaridade, que procuramos sempre aperfeiçoar através das capacitações. Por isso, que em todas as edições sempre temos artesãos premiados que concorreram com centenas de artesãos brasileiros. Este ano não foi diferente, pois tivemos o trabalho do ceramista José Fábio, de Areia, conquistando o segundo lugar na premiação do Salão de Arte Popular Ana Holanda, bem como a artesã Leila Lima, ceramista de Cabedelo, com a peça recicladores, premiada no mesmo espaço. Isso representa a valorização e o diferencial que a Paraíba possui em relação aos outros Estados”, observou Pâmela.
Ela avaliou ainda a importância de incentivar a participação dos artesãos paraibanos durante o ciclo de feiras que acontecem durante o ano para o fomento da geração de emprego e renda. “Eles representam associações, corporações, agrupamentos familiares, comunitários, quilombolas e indígenas que, na maioria dos casos, sobrevivem exclusivamente do artesanato. Com as vendas, eles conseguem tanto movimentar a economia de sua região quanto aumentar a própria renda familiar”.
Para a assessora da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Cícera Rolim, a Paraíba se tornou um estande de referência para o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB). “A Paraíba sempre se apresentou nos eventos com muita classe porque traz o melhor que possui com uma preocupação na organização dos estandes e dos próprios artesãos. Sempre que alguém me chega com um problema, levo o artesão até o da Paraíba para que sirva de exemplo, pois não bastar trazer e vender, tem que saber apresentar os produtos. Além do mais, o Estado tem um produto muito bom que é sempre bem aceito pelo mercado, servindo de modelo para outros”, destacou.
Durante oito dias de evento, a Paraíba já gerou um volume de negócios de R$ 73.487 em vendas realizadas nas mais diversas tipologias, com destaque para produtos confeccionados com a palha do coqueiro, bolsas e sapatos em couro, artigos religiosos em peças de cerâmica e madeira, panelas de barro 100% natural, brinquedos educativos e peças em renda renascença.
De acordo com a gestora do PAP, Ladjane Barbosa, a produção do artesanato paraibano é constante para que possam atender a demanda de eventos durante todo o ano. “A representação paraibana na Fenearte envolve direta e indiretamente cerca de 460 artesãos de 17 municípios, pois fazemos uma rotatividade entre os mais de seis mil que participam do programa. Todos vendem porque a feira tem um fluxo de turistas muito alto e o nosso artesanato sempre acaba chamando atenção dos visitantes. Paralelo a este trabalho, temos artesãos na Multifeira Brasil Mostra Brasil, em João Pessoa, e na Rota 101 Nordeste, em Natal. Depois disso, já nos preparamos para no final do mês participarmos do Festival de Areia e, em agosto, da Craft Designer, uma feira de atacado destinada a decoradores, designers e arquitetos, em São Paulo, onde escolhemos artesãos que atendem ao perfil do evento”, acrescentou Ladjane.
Entre os artesãos que comemoram as vendas na Fenearte está Ricardo da Silva, de Lagoa Seca, que no primeiro dia chegou a zerar o estoque. “Para continuar na feira, eu e meu irmão tivemos que produzir na própria pousada e estamos muito felizes com a aceitação do nosso artesanato, onde procuramos representar os retirantes e santos em esculturas finas de madeira. São espaços como este e do salão, onde fechamos uma boa clientela para o pós-feira, que nos proporcionam vendas durante todo o ano principalmente para lojistas do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo”, avaliou o artesão.
A psicóloga Mirian Gomes visitou o estande da ceramista Nevinha de Itabaiana e ficou encantada com as panelas pretas de barro. “Sou uma admiradora do artesanato e tenho muitas peças em casa, mas como estas, ao natural, nunca tinha visto, apesar de visitar a feira todos os anos”, elogiou a turista. Atualmente, a artesã tem peças em vários lugares do Brasil e do exterior, como Portugal, Alemanha, Inglaterra e até Dubai.
A empresária Diva Mazur também visitou um dos estandes da Paraíba e ficou maravilhada com o artesanato. “Sou uma apaixonada por artesanato e acompanho diversas feiras há bastante tempo, antes mesmo de existir a Fenearte. Estou completamente encantada, em especial com o artesanato da Paraíba, pois eles evoluíram bastante seu grau de técnica e criatividade, fazendo peças tão especiais e únicas que hoje, para mim, os considero em primeiro lugar em relação aos demais”, disse.
Homenageados – Entre os destaques da Paraíba está o ceramista José Fábio, conhecido como “Zé Pituca”, da cidade de Areia, que obteve a segunda colocação na premiação do Salão de Arte Popular Ana Holanda, na Fenearte, e levou para casa ainda R$ 5 mil reais. A peça premiada, nomeada “Armagedon”, tem 40 cm de altura, e foi avaliada por uma comissão julgadora formada por colecionadores, estudiosos, professores da UFPE e pesquisadores de arte popular.
A peça “Recicladores”, da ceramista Leila Machado Smith, de Cabedelo, também foi premiada, ganhando um espaço exclusivo no Salão de Arte Popular Ana Holanda. “Tem apenas três anos que participo da feira e já havia recebido menção honrosa em outra edição. Este ano fiquei muito feliz porque estou engatinhando na cerâmica e não esperava ser premiada e já ter a peça vendida para um colecionador”, enfatizou a artesã, que procura representar na cerâmica temas como religiosidade, família, arte circense, folclore e a regionalidade.
Espaço Top 100 Sebrae – O local na Fenearte agrega objetos premiados para comercialização oriundos das 100 unidades produtivas mais competitivas do Brasil. Com quatro unidades premiadas, o artesanato paraibano é representado pela Associação das Artesãs de Monteiro (Assoam), Cooperativa Mista Agro-Artesanal de Juarez Távora, Associação das Artesãs Rurais de Serra Rajada (Desfiar) e a Cooperativa de Produção Têxtil, Afins do Algodão Colorido (Natural Fashion CoopNatural). Com isso, as cooperativas ganharam reconhecimento nacional pelo trabalho que executam e o direito de usar o selo Prêmio “Sebrae Top 100 de Artesanato até dezembro de 2014”.
Independentes – Além dos estandes ocupados pelo PAP, a Paraíba está representada por artesãos independentes. Eles começaram no Programa, fizeram carreira no artesanato e tiveram a oportunidade de adquirir estandes exclusivos em um evento de grande porte. Um deles é Roberto Hollanda, paraibano de Campina Grande, que trabalha cerâmica. Outra paraibana que adquiriu o próprio estande foi Nené Cavalcanti, referência nos anjos e figuras femininas de barro, Francc Neto com peças afrobrasileiras que mostram a miscigenação do branco e do negro, além dos dois estandes da Terra do Sol com redes, mantas, almofadas e cortinas.
Fenearte - Com o tema “Mulher rendeira”, a Feira é considerada o maior evento de negócios do Brasil e traz a representação do artesanato brasileiro e de mais 48 países. O espaço conta com mais de cinco mil expositores e ocupa uma área de 29 mil m². Além dos estandes, dispõe de espaço infantil, rodada de negócios, desfiles de moda, praça de alimentação e ainda promove shows e apresentações culturais.
O Programa de Artesanato da Paraíba (PAP), coordenado pela primeira-dama, que já recebeu diversos prêmios pelos trabalhos à frente do artesanato, conta com seis estandes no evento. O primeiro deles em um espaço de 30 m², do Programa de Artesanato Brasileiro. Já em parceria com o Sebrae-PB, são cinco estandes de 27 m² cada um, onde são expostas peças nas tipologias cerâmica, madeira, fibra, fio, brinquedo, couro, tecelagem e osso.
Durante a visita, onde foi recepcionada pelos artesãos e pela gestora do PAP, Ladjane Barbosa, a primeira-dama destacou a originalidade, criatividade e o bom acabamento característico das peças paraibanas que todos os anos se destacam na Fenearte.
“O artesanato paraibano já ultrapassou as fronteiras do Brasil pela sua identidade, qualidade e peculiaridade, que procuramos sempre aperfeiçoar através das capacitações. Por isso, que em todas as edições sempre temos artesãos premiados que concorreram com centenas de artesãos brasileiros. Este ano não foi diferente, pois tivemos o trabalho do ceramista José Fábio, de Areia, conquistando o segundo lugar na premiação do Salão de Arte Popular Ana Holanda, bem como a artesã Leila Lima, ceramista de Cabedelo, com a peça recicladores, premiada no mesmo espaço. Isso representa a valorização e o diferencial que a Paraíba possui em relação aos outros Estados”, observou Pâmela.
Ela avaliou ainda a importância de incentivar a participação dos artesãos paraibanos durante o ciclo de feiras que acontecem durante o ano para o fomento da geração de emprego e renda. “Eles representam associações, corporações, agrupamentos familiares, comunitários, quilombolas e indígenas que, na maioria dos casos, sobrevivem exclusivamente do artesanato. Com as vendas, eles conseguem tanto movimentar a economia de sua região quanto aumentar a própria renda familiar”.
Para a assessora da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Cícera Rolim, a Paraíba se tornou um estande de referência para o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB). “A Paraíba sempre se apresentou nos eventos com muita classe porque traz o melhor que possui com uma preocupação na organização dos estandes e dos próprios artesãos. Sempre que alguém me chega com um problema, levo o artesão até o da Paraíba para que sirva de exemplo, pois não bastar trazer e vender, tem que saber apresentar os produtos. Além do mais, o Estado tem um produto muito bom que é sempre bem aceito pelo mercado, servindo de modelo para outros”, destacou.
Durante oito dias de evento, a Paraíba já gerou um volume de negócios de R$ 73.487 em vendas realizadas nas mais diversas tipologias, com destaque para produtos confeccionados com a palha do coqueiro, bolsas e sapatos em couro, artigos religiosos em peças de cerâmica e madeira, panelas de barro 100% natural, brinquedos educativos e peças em renda renascença.
De acordo com a gestora do PAP, Ladjane Barbosa, a produção do artesanato paraibano é constante para que possam atender a demanda de eventos durante todo o ano. “A representação paraibana na Fenearte envolve direta e indiretamente cerca de 460 artesãos de 17 municípios, pois fazemos uma rotatividade entre os mais de seis mil que participam do programa. Todos vendem porque a feira tem um fluxo de turistas muito alto e o nosso artesanato sempre acaba chamando atenção dos visitantes. Paralelo a este trabalho, temos artesãos na Multifeira Brasil Mostra Brasil, em João Pessoa, e na Rota 101 Nordeste, em Natal. Depois disso, já nos preparamos para no final do mês participarmos do Festival de Areia e, em agosto, da Craft Designer, uma feira de atacado destinada a decoradores, designers e arquitetos, em São Paulo, onde escolhemos artesãos que atendem ao perfil do evento”, acrescentou Ladjane.
Entre os artesãos que comemoram as vendas na Fenearte está Ricardo da Silva, de Lagoa Seca, que no primeiro dia chegou a zerar o estoque. “Para continuar na feira, eu e meu irmão tivemos que produzir na própria pousada e estamos muito felizes com a aceitação do nosso artesanato, onde procuramos representar os retirantes e santos em esculturas finas de madeira. São espaços como este e do salão, onde fechamos uma boa clientela para o pós-feira, que nos proporcionam vendas durante todo o ano principalmente para lojistas do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo”, avaliou o artesão.
A psicóloga Mirian Gomes visitou o estande da ceramista Nevinha de Itabaiana e ficou encantada com as panelas pretas de barro. “Sou uma admiradora do artesanato e tenho muitas peças em casa, mas como estas, ao natural, nunca tinha visto, apesar de visitar a feira todos os anos”, elogiou a turista. Atualmente, a artesã tem peças em vários lugares do Brasil e do exterior, como Portugal, Alemanha, Inglaterra e até Dubai.
A empresária Diva Mazur também visitou um dos estandes da Paraíba e ficou maravilhada com o artesanato. “Sou uma apaixonada por artesanato e acompanho diversas feiras há bastante tempo, antes mesmo de existir a Fenearte. Estou completamente encantada, em especial com o artesanato da Paraíba, pois eles evoluíram bastante seu grau de técnica e criatividade, fazendo peças tão especiais e únicas que hoje, para mim, os considero em primeiro lugar em relação aos demais”, disse.
Homenageados – Entre os destaques da Paraíba está o ceramista José Fábio, conhecido como “Zé Pituca”, da cidade de Areia, que obteve a segunda colocação na premiação do Salão de Arte Popular Ana Holanda, na Fenearte, e levou para casa ainda R$ 5 mil reais. A peça premiada, nomeada “Armagedon”, tem 40 cm de altura, e foi avaliada por uma comissão julgadora formada por colecionadores, estudiosos, professores da UFPE e pesquisadores de arte popular.
A peça “Recicladores”, da ceramista Leila Machado Smith, de Cabedelo, também foi premiada, ganhando um espaço exclusivo no Salão de Arte Popular Ana Holanda. “Tem apenas três anos que participo da feira e já havia recebido menção honrosa em outra edição. Este ano fiquei muito feliz porque estou engatinhando na cerâmica e não esperava ser premiada e já ter a peça vendida para um colecionador”, enfatizou a artesã, que procura representar na cerâmica temas como religiosidade, família, arte circense, folclore e a regionalidade.
Espaço Top 100 Sebrae – O local na Fenearte agrega objetos premiados para comercialização oriundos das 100 unidades produtivas mais competitivas do Brasil. Com quatro unidades premiadas, o artesanato paraibano é representado pela Associação das Artesãs de Monteiro (Assoam), Cooperativa Mista Agro-Artesanal de Juarez Távora, Associação das Artesãs Rurais de Serra Rajada (Desfiar) e a Cooperativa de Produção Têxtil, Afins do Algodão Colorido (Natural Fashion CoopNatural). Com isso, as cooperativas ganharam reconhecimento nacional pelo trabalho que executam e o direito de usar o selo Prêmio “Sebrae Top 100 de Artesanato até dezembro de 2014”.
Independentes – Além dos estandes ocupados pelo PAP, a Paraíba está representada por artesãos independentes. Eles começaram no Programa, fizeram carreira no artesanato e tiveram a oportunidade de adquirir estandes exclusivos em um evento de grande porte. Um deles é Roberto Hollanda, paraibano de Campina Grande, que trabalha cerâmica. Outra paraibana que adquiriu o próprio estande foi Nené Cavalcanti, referência nos anjos e figuras femininas de barro, Francc Neto com peças afrobrasileiras que mostram a miscigenação do branco e do negro, além dos dois estandes da Terra do Sol com redes, mantas, almofadas e cortinas.
Fenearte - Com o tema “Mulher rendeira”, a Feira é considerada o maior evento de negócios do Brasil e traz a representação do artesanato brasileiro e de mais 48 países. O espaço conta com mais de cinco mil expositores e ocupa uma área de 29 mil m². Além dos estandes, dispõe de espaço infantil, rodada de negócios, desfiles de moda, praça de alimentação e ainda promove shows e apresentações culturais.
Fonte: http://www.maispb.com.br
Serviço – O Centro de Convenções de Pernambuco está localizado na Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda (PE). Neste final de semana, a feira abre mais cedo, das 10h às 22h. O valor do ingresso é R$ 4 (meia) e R$ 8 (inteira). A feira acontece até este domingo (14).
Serviço – O Centro de Convenções de Pernambuco está localizado na Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda (PE). Neste final de semana, a feira abre mais cedo, das 10h às 22h. O valor do ingresso é R$ 4 (meia) e R$ 8 (inteira). A feira acontece até este domingo (14).
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