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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Escola Estadual Celestin Malzac realiza Festival de Dança e Música


Música e dança para ampliar o conhecimento em língua inglesa. Foi com esta finalidade que surgiu o Festival de Dança e Música da Escola Estadual Professor Celestin Malzac, localizada no bairro Valentina Figueiredo, em João Pessoa. O projeto já está em sua segunda edição e conta com a participação de todos os 850 alunos, do 6º ao 9º ano, da escola em apresentações de dança e maquetes.
As apresentações de dança, que aconteceram nesta quarta-feira (24), foram divididas por turno: pela manhã, participaram 280 alunos; à tarde, 320 e, à noite, 250 estudantes. A professora Jaqueline Medeiros, que leciona a disciplina de Língua Inglesa e é uma das idealizadoras do projeto, explicou como tudo começou. “Queríamos que os alunos aprendessem sobre o que herdamos dos americanos com a globalização, o que interfere na nossa cultura e como alguns ritmos daqui são originários de lá. Cada sala dos três turnos pesquisou sobre um ritmo diferente e tentaram transferir para a maquete e o banner o que aprenderam sobre a cultura de cada ritmo e dança”, esclareceu.
A professora Jenifer Suna, que leciona Educação Física e que também idealizou o projeto, afirmou que o trabalho com os alunos começou há mais de um mês. “Primeiro, a gente trabalhou a teoria, com a pesquisa dos ritmos, e seguiu a orientação com as maquetes. Paralelamente, a gente já começou a trabalhar as coreografias. Ensaiamos todos os dias até o dia da apresentação”, disse. “Dá para perceber que a escola está toda envolvida. Eles gostam de tudo que tem música e dança, então, acredito que eles gostaram muito”, ressaltou a educadora.
Os ritmos pesquisados pelos alunos foram Country, Gospel, Pop, Rock and Roll e o Hip Hop. “A maioria dos alunos daqui está inserida na cultura do hip hop, dançam break, então, estamos atentando para esses movimentos e para a representação deles na nossa cultura”, afirmou a professora Jaqueline.
Importância – A professora Jaqueline salientou a importância do projeto, tendo em vista que a questão da cultura norte americana é muito ativa na nossa cultura. “A gente já cresce ouvindo músicas americanas sem saber como é que chegaram aqui. Então, a gente traz um pouco disso para que o aluno reflita, para ele pensar um pouco sobre o que está inserido na cultura brasileira e como a gente vê. Acho que, principalmente com o avanço tecnológico, a gente está muito mais envolvido ainda”, disse.
Além disso, uma dupla de estudantes apresentou os ritmos bolero e salsa, para que os alunos também tivessem contato com o estudo da língua e cultura espanhola.
Aprendizado prazeroso – De acordo com a diretora Maria José Cavalcanti, o objetivo do projeto é facilitar o aprendizado da língua inglesa envolvendo uma atividade física. “Isso torna o aprendizado mais prazeroso e o rendimento muito melhor. Uma aula de 45 minutos envolve somente uma turma, enquanto um projeto assim faz com que os alunos pesquisem e toda a escola participe”, explicou.
Devido ao sucesso do primeiro festival, a diretora resolveu repetir a fórmula este ano. “Os alunos receberam esse projeto com o maior prazer. A gente vê o empenho deles. É isso que é importante na escola, envolver a comunidade. Aqui temos pais, irmãos, mesmo sendo um dia de semana e de manhã. É muito lindo, é emocionante ver a participação de todos”, afirmou a diretora.
Aprovação – O aluno Davi Araújo, do 7º ano, contou que gostou bastante de aprender mais sobre o ritmo Pop Romântico. “Nós pesquisamos sobre os cantores mais antigos e os mais novos. Aprendemos mesmo com esse trabalho e ajudou no contato com o inglês. A cada pesquisa, tinha uma parte em inglês e a tradução. Além disso, a turma ficou mais unida, pois todo mundo trabalhou junto”, disse.
O aluno do 8º ano, Nathan Nascimento, cuja turma pesquisou sobre a música country, afirmou que aprendeu bastante sobre a cultura inglesa e a brasileira. “O que mais gostei foi ter aprendido mais sobre o country, que é a raiz do sertanejo brasileiro. Aprendi bastante sobre a língua inglesa e pudemos aprender mais sobre as nossas raízes”, contou.
Já Maria Isabel, que faz o 6º ano na escola, afirmou que gostou bastante de ter pesquisado sobre o surgimento do ritmo gospel. “Fizemos uma maquete e apresentamos um coral gospel. O melhor foi todo mundo ter trabalhado junto”, disse.

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