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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Estudo revela a dose mínima de atividade física para proteger o coração

Pesquisadores concluíram que mulheres na meia-idade não precisam se exercitar mais de três vezes por semana para diminuir em 20% o risco de infarto e derrame

Corrida
Segundo os pesquisadores, o exercício deve ser intenso o suficiente para causar suor ou acelerar os batimentos cardíacos (Thinkstock)
Praticar exercício físico duas ou três vezes por semana é suficiente para reduzir em 20% o risco de infarto e derrame em mulheres na meia-idade. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, publicada nesta segunda-feira no periódico Circulation.
Os cientistas analisaram dados de mais de 1 milhão de mulheres com idade média de 56 anos. Nenhuma participante tinha histórico de câncer, doenças do coração, derrame e diabetes. Aquelas que faziam duas ou três vezes por semana alguma atividade intensa o suficiente para suar ou acelerar os batimentos cardíacos colhiam benefícios para a saúde cardiovascular. Os pesquisadores contaram como exercícios não apenas modalidades praticadas na academia, mas também jardinagem e caminhada. Não foram encontradas evidências de que exercitar-se mais de três vezes por semana reduz ainda mais os riscos de infarto e AVC.
“Para prevenir doenças do coração e derrame, as mulheres não precisam se exercitar muitas vezes por semana. A alta frequência de atividade física oferece pouco benefício adicional à saúde, se comparada à frequência moderada”, afirma Miranda Armstrong, professora da Universidade de Oxford e coautora do estudo. 
(Da redação de VEJA.com)

Como prevenir um infarto

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Tomar cuidado ao associar anticoncepcionais e tabagismo

O infarto costuma ser associado ao sexo masculino. A incidência do problema, no entanto, é cada vez maior entre o feminino. Há 30 anos, havia dez homens infartados para cada mulher. Hoje, essa relação é de três homens para cada mulher. Uma das razões é a combinação entre anticoncepcional e tabagismo. O medicamento facilita a coagulação sanguínea, assim como o cigarro. “Os dois fatores somados aumentam o risco de infarto também em mulheres jovens”, diz Marcelo José de Carvalho Cantarelli.

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