REAÇÃO: Eduardo Cunha alfineta Ricardo e culpa Estela Bezerra e Anísio por tumulto na ALPB

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), culpou os deputados Anísio Maia (PT) e Estela Bezerra, do PSB, por introduzirem nas galerias da Assembleia Legislativa da Paraíba manifestantes da CUT e do movimento LGBT, simplesmente com o intuito de provocar o tumulto e a confusão.

Conforme Cunha, o deputado do PT paraibano, Anísio Maia, foi o responsável por orquestrar a manifestação da CUT, enquanto Estela comandou o protesto dos integrantes do movimento LGBT.

“Foi uma manifestação coordenada pelo deputado do PT, Anísio Maia, que trouxe manifestantes da CUT para cá e da deputada Estela, do PSB, que parece que é ligada ao movimento LGBT, esses dois parlamentares simplesmente introduziram esses manifestantes na Casa para tumultuar”, disparou.

Cunha ainda acusou a deputada Estela de ser a responsável por impedir que a Polícia Militar desse a segurança do legislativo estadual, que havia sido solicitada pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB).

Ricardo Coutinho também não foi poupado

Apesar de não ter comparecido à sessão, o governador Ricardo Coutinho (PSB) também não foi poupado pela metralhadora de Eduardo Cunha. Ele responsabilizou o chefe do executivo de não ter garantido a segurança em um evento político realizado por outra Casa.

“Acho muito estranho que o governador não tenha garantido a segurança de um evento político de uma outra Casa, demonstrando que aqui não se respeita, como em Brasília se respeita, a independência dos poderes. É lamentável que o governador tenha se furtado de garantir a segurança do patrimônio público, é uma omissão que um governador é responsável”, disparou.

PT na mira

Para Cunha, mais uma vez o Partido dos Trabalhadores mostrou sua intolerância, como vem mostrando em todos os locais que se organiza para se manifestar.

“O PT mostra sua intolerância em todos os locais, faz movimentações orquestradas movimentando seu braço sindical quando deveria está na CPI da Petrobrás, ouvindo os depoimentos e cobrando soluções em vez de impedir o debate da reforma política”, disse.

O presidente garantiu ainda que a Câmara estará aberta ao diálogo, mas que não aceitará nenhum tipo de baderna.  

 

Márcia Dias/ Hernique Lima
PB Agora