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sábado, 11 de julho de 2009

Paraibano mais alto do Brasil recebe curiosos em casa e vira atração nacional


Foi uma reportagem de televisão que alçou o jovem Joelisson Fernandes da Silva ao estrelato instantâneo, em 2007. Desde então, a casa onde ele mora em Assunção (PB), virou ponto de peregrinação de turistas e curiosos. Eles querem ver, fotografar e se comparar aos 2,30 m do rapaz, que fazem dele o homem mais alto do País. Ninão, como é conhecido, vive com os pais e quatro irmãos em uma casa com pé direito de 4 m. A residência, aliás, ele ganhou depois da fama, e foi encomendada pelo governo da Paraíba para acomodar o seu cidadão ilustre. Antes, a família, cujo segundo integrante mais alto tem 1,70 m, vivia em um sítio na zona rural da cidade, localizada no Cariri paraibano. A distância dos centros urbanos não intimida os fãs, que viajam três horas da capital João Pessoa só para vê-lo. São cerca de 233 km adentrando o Estado e, para muitos, esse é apenas o último trecho. "Recebo gente de São Paulo, do Rio de Janeiro, de todos os lugares", diz ele, que já teve de pedir ajuda para entender um americano que queria conhecê-lo. A rotina é rápida. Ao chegar na cidade, que tem cerca de três mil habitantes, o forasteiro pergunta onde é a casa do moço mais alto do Brasil à primeira pessoa que encontra. Nunca ficará sem resposta. "Todos aqui já me conhecem", diz ele, tranquilo. Ao ouvir o seu nome sendo chamado, sai à porta para atender a visita. Não costuma haver muita conversa, conta. Os curiosos se apresentam e pedem fotos ao lado de Ninão, que atende de bom grado. São mais de 20 visitas por mês, segundo seus cálculos. "Às vezes, chego a sair duas vezes num mesmo dia", afirma. O mesmo acontece quando alguém quer faler com ele por telefone. Mesmo morando na avenida central, Joelisson atende os chamados em um orelhão na calçada. Em Assunção, Joelisson é conhecido como um jovem tímido, mas atencioso. Confessa que a vida virou pelo avesso depois de ficar conhecido, mas já vê uma curva descendente na fama. "Antes, as pessoas tiravam minhas medidas e me davam roupas, sapatos, muitos presentes. Hoje já não ganho mais nada", analisa. Sobre a demanda criada pelo fato de ser extraordinário, não faz reclamações ou elogios. "Já me acostumei", conclui. O internauta Anderson Alcantara, de João Pessoa (PB), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra.clickpb.

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