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sábado, 4 de julho de 2009

Lula nada fez para evitar perda moral do Congresso, diz Viana

Foto: Agência Senado.
O senador Tião Viana (PT-AC) afirmou, em entrevista publicada pela revista Veja desta semana que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nada fez para evitar a "desconstrução e a perda de autoridade moral do Congresso". Segundo ele, os partidos estão mais fracos do que antes da posse de Lula e o Senado perde 80% de seu tempo em debates vazios.
"Lula nada fez para evitar a desconstrução e a perda de autoridade moral do Congresso. Os partidos estão mais fracos e deteriorados do que antes de sua posse. E é papel do chefe de Estado fazer com que as instituições como o Parlamento sejam vigorosas", disse.
Viana afirmou que, até 2002, o Senado ainda era marcado por debates conceituais e ideológicos e cita como exemplo a votação da Reforma da Previdência no início do governo Lula. No entanto, ele ressaltou que, com o surgimento do escândalo do mensalão, "nada mais andou", e o Congresso perdeu a conexão com os interesses do cidadão.
O senador disse acreditar que a disputa entre governo e oposição no "não leva a lugar nenhum". "A Casa está em chamas. Perde 80% do tempo em debates vazios e gasta os 20% restantes numa disputa entre governo e oposição que não leva a lugar nenhum."
SarneyEm relação ao posicionamento de Lula de defender a permanência do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Viana afirmou que Lula é "muito generoso com quem está em dificuldade".
"Marcou a vida dele o fato de Sarney tê-lo defendido na eleição de 2002, quando enfrentou o governador paulista José Serra, e de ter sido solidário no episódio do mensalão. Por isso, Lula foi até onde pôde com a minha candidatura à presidência do Senado. Depois, olhou com pragmatismo para as eleições de 2010, que são fundamentais para o seu projeto de nação".
Viana disputou com Sarney a presidência da Casa, em fevereiro e acabou perdendo para o peemedebista.
Celular emprestadoEm relação ao celular do Senado que emprestou à filha, para ela usar durante uma viagem de férias ao México - cuja conta ficou em R$ 14 mil - Viana disse que se tratou de um "ato irrefletido de um pai superprotetor".
"A minha filha levou o celular só para receber ligações minhas ou da sua mãe. Tomei um susto com a conta, que chegou a essa soma por uma fatalidade", disse.
O senador, que pagou a conta ao Senado logo depois que o caso veio à tona, disse que, para quitar a dívida, fez um empréstimo bancário para pagar em 72 vezes. terra.

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