O Brasil registrou retração de 115.599 empregos com carteira assinada no mês de maio, na comparação com abril. No período foram admitidos 1.464.645 trabalhadores, número inferior às admissões registradas no mesmo mês, que totalizou 1.580.244. O saldo representa queda de 0,28% no número de vagas do mercado de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (19) pelo Ministério do Trabalho. Em maio de 2014 o saldo de empregos formais foi positivo, em 58.836 vagas.
No acumulado do ano, o país contabiliza decréscimo de 243.948 vagas. Já no acumulado dos os últimos 12 meses, a retração chega a 452.853 postos de trabalho, o que, segundo o ministério, corresponde a um declínio de 1,09% no contingente total de empregos com carteira assinada do país.
Dos oito setores pesquisados, apenas um obteve saldo positivo: a agropecuária que abriu 28.362 vagas, 1,83% a mais do que o resultado de abril.
A indústria da transformação foi a que registrou, em termos absolutos, a maior queda, com eliminação de 60.989 postos de trabalho, variação negativa de 0,75% na comparação com abril. Em termos proporcionais, o pior resultado foi o do setor de construção civil, que teve uma queda de 1% na comparação com abril, o que corresponde a 29.795 vagas a menos. O setor de serviços também registrou queda, com o fim de 32.602 empregos formais.
São Paulo é a unidade federativa que mais demitiu, com redução de 23.037 postos de trabalho. O segundo pior resultado foi do Rio Grande do Sul (-15.815), seguido pelo Rio de Janeiro (-11.105) e Minas Gerais (-10.024). Com retração de 2,73% no número de vagas, Alagoas foi o estado com pior resultado em termos proporcionais.
Apenas quatro estados obtiveram saldo positivo: Mato Grosso do Sul, com ampliação de 534 vagas; Goiás (333); Acre (193) e Piauí (63).
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