Carlos Brickmann![]() Pois bem: o Superior Tribunal de Justiça, STJ, autorizou o acesso do Grupo Globo às informações do cartão corporativo de Rosemary Noronha, com as despesas discriminadas por tipo, data, valor e CNPJ e razão social dos vendedores. A julgar pela resistência oferecida pelo Governo à liberação dos dados do cartão corporativo, solicitada desde a Operação Porto Seguro da Polícia Federal, em 2013, talvez o material disponível seja muito interessante. Dá trabalho decifrar tudo, enquadrar as despesas nas disposições legais, fazer todos os cálculos, trazer a moeda para o valor presente; mas a recompensa, em termos jornalísticos, pode ser imensa. Rosemary Noronha é alvo de processos por formação de quadrilha e enriquecimento ilícito (que correm em segredo de Justiça), vinculados ao objetivo da Operação Porto Seguro, de apurar denúncias de venda de pareceres técnicos para a liberação de obras em beneficio de empresas privadas. O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, relator do caso, autorizou o fornecimento dos dados do cartão corporativo com base na Lei de Acesso à Informação. Pode render reportagem explosiva. Parabéns à Infoglobo, que foi buscar os fatos. | |
Escrito por Magno Martins, às 02h00 | |
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Ela de novo: hora de investigar
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