Segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o Brasil tem mais de 29 milhões de usuários de serviços bancários pela internet, cujas transações representaram quase 17% de todas as movimentações feitas no país em 2007. O uso de serviços bancários pelo celular ainda é relativamente pequeno, principalmente se comparado ao banco via internet, mas o novo canal de atendimento tende a crescer. A quantidade de linhas de telefonia móvel no Brasil aumenta a cada dia. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de 2004 para cá, o número de celulares no Brasil saltou de 43 para quase 152 milhões.O Banco do Brasil, por exemplo, que tem oito milhões de usuários de internet, possui 700 mil clientes que usam seu sistema de mobile banking, que começou a ser desenvolvido em 2006. Se, no início, era possível apenas checar o extrato via celular, agora, além de poder fazer investimentos, pagamentos e até transferências, os usuários podem esperar novas funções que aproveitem as possibilidades dos smartphones, a nova geração de celulares conectada à internet. "Desenvolvemos funções que dependem da posição [geográfica] do usuário e do que ele está fazendo no momento", afirma Marcelo Condé, CEO da Spring Wireless, empresa que desenvolve aplicações de mobile banking. Para Condé, é importante agregar tecnologias que façam com que o serviço seja mais do que simplesmente um "internet banking no celular". "Vamos supor que você viajou para Presidente Prudente e precisa achar um terminal de auto atendimento do seu banco. Você acessa o sitema pelo celular e ele te dá a direção", diz. O Itaú foi o primeiro banco a lançar um aplicativo específico para os usuários de iPhone, o celular da Apple, em agosto do ano passado. Entre outras funções, o sistema permite esse tipo de localização de agências e caixas eletrônicos, por meio de GPS e do Google Maps. O banco está investindo em outras tecnologias de ponta: lançou uma versão de seu mobile banking inteiramente em HTML, que gera uma navegação mais amigável para usuários de smartphones, e também oferece serviços exclusivos para celulares que trabalham com a rede de dados 3G, como um canal de televisão com notícias sobre investimentos e acesso a relatórios da Itaú Corretora. Para Dênis Correa, gerente executivo da diretoria de varejo do Banco do Brasil, é importante trabalhar para que o mobile banking esteja disponível em qualquer tecnologia, e, depois, investir em soluções acessíveis apenas para aparelhos mais modernos. O Banco do Brasil já possuiu um serviço específico para iPhone, e está trabalhando em um piloto com BlackBerry. "Queremos usar os melhores recursos de cada aparelho", afirma. "No iPhone, por exemplo, você vê o extrato normalmente com o celular na vertical, mas se você virá-lo para a horizontal, vai poder conferir o extrato detalhado". Até que a aplicação seja lançada na App Store, loja oficial de aplicativos para iPhone, as movimentações financeiras pelo celular da Apple no Banco do Brasil ainda estão restritas a R$ 100 reais. "Isso acontece porque a solução de segurança do Banco do Brasil é baseada no aparelho", explica Correa. "Isso significa que, para utilizar o nosso mobile banking, é necessário cadastrar o aparelho celular em que o acesso vai ser feito, assim como o internet banking requer o cadastramento do computador", diz Correa. Em conjunto com o sistema de senhas do banco, isso resulta em um padrão de segurança que o gerente classifica como "robusto". "O risco de fraudes no mobile banking do Banco do Brasil é zero". Hugo Costa, Diretor Comercial e de Marketing da ACI Worldwide no Brasil, multinacional especializada em segurança para transferências eletrônicas que atende oito grandes bancos brasileiros, não acredita que seja possível reduzir a zero a chance de fraudes. "A segurança [de transações eletrônicas] tem muita estrutura no Brasil, o que não significa que, se você parar agora de investir, as fraudes vão parar. Sempre será uma disputa", afirma. Para Costa, existe uma espécie de "indústria da fraude", que está sempre procurando novas formas de burlar os sistemas. A ACI tem duas principais soluções, que funcionam em todos os níveis de auto atendimento, de caixas eletrônicos ao mobile banking. Uma delas aprende o comportamento do usuários e, quando ele faz algo fora do padrão, avisa o banco. A outra trabalha com a captura e a validação das informações dos usuários. "Claro que isso não adianta se o usuário não se conscientizar dos cuidados", diz Costa.
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document.getElementById("materiaTitulo").innerHTML = 'O banco chega ao celular. É seguro?';
Época
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