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terça-feira, 13 de abril de 2010

Pulseiras do sexo proibidas












O promotor de Justiça Herbert Douglas Targino, titular de Defesa da Criança e do Adolescente, está recomendando aos diretores de escolas da rede municipal de ensino a proibição do uso das "pulseiras do sexo" no interior dos estabelecimentos. O entendimento do promotor é de que os alunos, funcionários e docentes não devem estar exibindo os acessórios nas instituições de ensino e por isso enviou à Secretaria de Educação do Município um ofício sugerindo a proibição. Ele alega que o uso do acessório é perigoso entre os jovens e não deve ser disseminado nas escolas.

Produto é vendido nos camelôs espalhados pelo centro da cidade Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
Herbert Targino tomou como base a Lei Federal 8.669/90, a qual resguarda o direito da criança e do adolescente. Ele ressaltou que o uso das pulseiras é um modismo e uma ameaça psíquica ao comportamento dos jovens, os quais se tornam presas fáceis na sociedade. "Em muitos casos, quem se aproveita desses jovens são adultos e por isso estamos solicitando, não só das escolas, mas também dos pais para que acompanhem o comportamento dos seus filhos. Isto é uma medida preventiva", afirmou Herbert.
O secretário de Educação de Campina Grande, Flávio Romero, entende que os professores devem debater o problema nas escolas. Ele explica que ao professores e supervisores cabe o papel de uma educação voltada para a formação da cidadania. Por este motivo, Romero defende que o tema seja levado para a sala de aula e discutido entre a comunidade estudantil visando a transformação do fator negativo em positivo, do ponto de vista didático. "A escola é a caixa de ressonância da sociedade e não pode ser excluída da questão", afirmou.
A procura pelas "pulseiras do sexo", em Campina Grande, é um fato que preocupa o Ministério Público Estadual. Os acessórios estão sendo vendidos ao preço, em média, de R$ 2, um pacote com 12 unidades, nas bancas de camelôs da cidade e segundo os vendedores a busca tem aumentado. O promotor de Defesa da Infância e Juventude, Herbert Douglas Targino, teme que menores venham a ser violentados ou protagonizem violência por incentivo do jogo, como aconteceu em Londrina (PR).
As "pulseiras do sexo", como ficou conhecido o acessório, são feitas de silicone e vendidas em várias cores. O conhecimento das cores é comum entre os jovens. Como um jogo, cada cor do acessório significa um tipo de "carinho" e quem a arrebentar recebe uma "prenda" do portador da mesma.Diario da Borborema .

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