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O Hospital Regional de Sousa realizou, na manhã deste domingo (11), a primeira cirurgia de reconstrução mamária em uma mulher mastectomizada, sendo o procedimento inédito no Sertão paraibano. A iniciativa partiu da diretora da unidade, Apoliana Ferreira, juntamente com o cirurgião plástico Paulo José. O objetivo de promover essa oportunidade durante a campanha Outubro Rosa foi pautada na elevação da autoestima da paciente Rosicléia Dantas Estrela, como também de outras que terão a possibilidade de realizar o mesmo procedimento.
Para Apoliana Ferreira, foi de suma importância essa ação realizada em prol da recuperação da saúde na mulher, a qual considera também “um trabalho social que satisfaz o ego, ajudando as mulheres na valorização da vida por se tratar de pacientes que passaram pelo desenvolvimento do câncer com retirada da mama, algumas perdendo a vontade de viver e de manter um estilo vida sadio e aceitável”.
“Hoje no Hospital Regional de Sousa tivemos a felicidade e o prazer de realizarmos uma cirurgia de reconstrução mamária numa paciente, e de 4 a 6 meses iremos fazer um outro processo que irá construir o chamado bico no peito. Terá também uma terceira etapa que é facultativa dependendo da reação do querer ou não da paciente, que irá constituir na simetrização, ou seja tornar a mama sadia, a que não foi operada, no tamanho aproximado da cirurgia”, disse o cirurgião Paulo José.
A paciente Rozicleia Dantas comentou que há três anos lutava para conseguir a realização dessa cirurgia. “As dificuldades eram imensas, mas só hoje com a ajudado Hospital Regional de Sousa, através da diretora Apoliana, as portas se abriram na realização de um sonho que ontem era distante, mas que hoje realidade”, ressaltou.
Todo procedimento foi explicado em coletiva concedida à imprensa local com a participação de Apoliana Ferreira e do médico cirurgião plástico Paulo José, que falaram também da importância da realização dessa cirurgia como também de muitas que virão nos próximos meses.
O câncer de mama é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele. No Brasil as taxas de mortalidade pela enfermidade continuam elevadas exigindo cada vez mais as atenções e a necessidade de exames
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