O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira (14) considerar “muito pouco provável” que a volta da CPMF seja aprovada pelo Congresso. Ele classificou ainda de “pseudocorte” a redução nos gastos púbicos de R$ 26 bilhões anunciada pelo governo federal para tentar reequilibrar as contas da União.
Segundo anúncio feito pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, o governo vai propor o retorno da CPMF com alíquota de 0,2%. A alíquota da cobrança, extinta em 2007, é inferior aos 0,38% que vigoravam antes.
Segundo anúncio feito pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, o governo vai propor o retorno da CPMF com alíquota de 0,2%. A alíquota da cobrança, extinta em 2007, é inferior aos 0,38% que vigoravam antes.
“Acho muito pouco provável passar, porque o governo está com uma base muito frágil”, afirmou Cunha. O peemedebista disse ainda ser pessoalmente contra a medida e considerar “temeroso” que o governo conte com isso para o ajustar as contas, mas afirmou que não irá interferir na sua tramitação na Câmara. “Sou contra, pessoalmente”, declarou. Para ele, os cortes anunciados são insuficientes. “É um pseudocorte de despesas”, criticou.
As medidas anunciadas pelo Executivo visam cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto no Orçamento de 2016 conforme proposta enviada para o Legislativo há duas semanas. A peça orçamentária deficitária teve repercussão negativa no mercado financeiro e resultou no rebaixamento da nota de crédito pela agência Standard & Poor’s, tirando o selo de bom pagador do país.
Cunha ponderou que as medidas anunciadas podem, num primeiro momento, até acalmar o mercado financeiro, mas, depois de analisadas mais de perto, vão gerar "frustração", uma vez que não são certas. "Quando o mercado vir que vai depender de uma deliberação do Congresso, que me parece que não está disposto a dar, talvez fique nervoso", observou o presidente da Câmara.
As medidas anunciadas pelo Executivo visam cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto no Orçamento de 2016 conforme proposta enviada para o Legislativo há duas semanas. A peça orçamentária deficitária teve repercussão negativa no mercado financeiro e resultou no rebaixamento da nota de crédito pela agência Standard & Poor’s, tirando o selo de bom pagador do país.
Cunha ponderou que as medidas anunciadas podem, num primeiro momento, até acalmar o mercado financeiro, mas, depois de analisadas mais de perto, vão gerar "frustração", uma vez que não são certas. "Quando o mercado vir que vai depender de uma deliberação do Congresso, que me parece que não está disposto a dar, talvez fique nervoso", observou o presidente da Câmara.
Para ele, a situação econômica está se "deteriorando muito rapidamente". Segundo Cunha, o governo precisava mostrar o que é possível fazer, em vez de criar uma "expectativa que amanhã possa gerar uma frustração
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