Pilar, berço do romancista José Lins do Rego e uma das mais antigas cidades do interior nordestino, está comemorando os 251 anos de fundação, a serem completados segunda-feira. A festa, porém, já foi iniciada com mostra de vídeos sobre a vida e os livros de Zé Lins, competições esportivas, inauguração de obras, bandas musicais e desfile estudantil.A programação deste sábado (12) inclui a entrega dos serviços de restauração do prédio da Fundação Menino de Engenho e a inauguração da nova Praça José Lins do Rego, às 20 horas, pela prefeita Virgínia Velloso Borges. No domingo, os festejos começarão, às 6 horas, com a 1ª Maratona Cross Country “Aguinaldo Velloso Borges” e prosseguirão, às 9 horas, com uma caminhada de garis para plantio de árvores no extinto depósito de lixo.Uma hora depois, paraquedistas descerão na Praça do Povo, um largo espaço no centro da cidade. A Copa Paraíba de Beach Soccer terá sua abertura, às 11 horas, em Arena de Futebol de Areia também preparada para as festividades que, por fim, terão desfile cívico, a partir das 14 horas.HISTÓRIA – Conta-se que, em 1630, os invasores holandeses já encontravam fazendas de gado no ponto onde Pilar surgiria, anos mais tarde, em torno de um colégio fundado por missão jesuíta acompanhada por índios cariris. Em 14 de setembro de 1758, o povoado era elevado à condição de Vila por Carta Régia de d. Maria I.Eleita Distrito de Paz, em 1827, e transformada em Comarca de 2ª Entrância, em 1824, Pilar atendia a Ingá e Campina Grande. Antes disso, suas dimensões territoriais, de tão extensas, a limitavam com a hoje João Pessoa e Pombal.A cidade conseguiu manter o planejamento urbano característico das antigas vilas portuguesas. Ou seja, possui a Igreja e a Cadeia, em cada extremidade da rua principal, uma de frente para a outra. De certo modo, cresceu entre Deus e a Lei. Foi assim que Pedro I, o Imperador, a conheceu nos idos de 1859, quando ali esteve em visita ao coração da Zona Canaveira. Com essa antiguidade e tamanho prestígio era natural que Pilar tivesse vários de seus filhos entre algumas das mais aclamadas expressões culturais e políticas da Paraíba.Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, Santos Estanislau, Demétrio de Toledo, Arruda Câmara e Padre Antonio Pereira de Albuquerque – partícipes, os dois últimos, dos movimentos libertários de 1817 e 1824 – inscrevem-se entre eles.FRUTUOSO CHAVES (TEXTO) psonlineb
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