As tarifas dos serviços postais e telegráficos, nacionais e internacionais, prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) sofrerão reajuste, conforme a portaria 61, do ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (18).
Os novos valores já foram anunciados pelo Ministério da Fazenda, mas ainda não podem ser cobrados pois ainda têm de ser aprovados pelo Ministério das Comunicações - que informou não haver previsão para que isso aconteça.
O último reajuste das tarifas dos Correios havia acontecido no início de 2010. A portaria do Ministério da Fazenda também estabelece que os preços não poderão ser alterados novamente pelos próximos doze meses.
O primeiro porte da carta não comercial (pessoa física), segundo o Ministério da Fazenda, terá seu valor elevado de R$ 0,70 para até R$ 0,75, com um crescimento de até 7,14%. O primeiro porte da carta comercial (pessoa jurídica) terá seu valor reajustado de R$ 1,05 para até R$ 1,10, com uma variação de 4,76% se implementada em sua magnitude.
O primeiro porte do chamado Franqueamento Autorizado de Cartas (FAC), que são contratos para remessa de grandes quantidades de cartas comerciais, passará de R$ 0,92 para até R$ 0,98, um crescimento de 6,52%, se totalmente implementado.
O preço mínimo dos telegramas nacionais contratados nas agências dos Correios, sem contar a taxação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual, subirá de R$ 6,30 para até R$ 6,70, um aumento de 6,34%. O preço do telegrama internacional também subirá. O valor mínimo por palavra avançará de R$ 0,80 para até R$ 0,85, um reajuste de 6,25% se integralmente implementado.
Do G1
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