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terça-feira, 3 de março de 2015

Restaurante de Princesa Isabel abrigará 320 alunos

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02/03/2015 às 19h31

Restaurante de Princesa Isabel abrigará 320 alunos

Restaurante de Princesa Isabel abrigará 320 alunos
Joselito Eulâmpio assina a ordem de serviço
No Campus do IFPB em Princesa Isabel, a comunidade acadêmica comemora o início da construção do Restaurante Estudantil. O prédio poderá receber simultaneamente 320 alunos. O planejamento é para uma alimentação de qualidade processada por produtos produzidos na região, e supervisionada por nutricionista em ambiente higiênico e com equipamentos adequados. O projeto será responsável por dezenas de novos postos de trabalho, contribuindo na dinamização da economia da região.
O Restaurante Estudantil é fruto da consulta pública realizada no campus em 16 de outubro em uma ação da Reitoria Itinerante em que o reitor Cícero Nicácio Lopes coloca em prática a descentralização da gestão. Na ocasião, diversos assuntos foram tratados pelos estudantes, professores e técnicos, mas a ampliação dos serviços da Instituição através do Restaurante Estudantil foi o mais evidente.
A reivindicação coletiva se materializou com a Ordem de Serviço assinada pelo Diretor Geral Joselito Eulâmpio para que a Construtora Jatobá iniciasse a obra. O ato solene foi presenciado pelo diretor da construtora, Getuliano Ferreira; o Engenheiro Civil Fiscal de Obras da Reitoria, Renan Dantas; pela Assistente Social Meiryjane Lopes; por representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Centro Acadêmico (CA) e do Grêmio Estudantil; e pelo Diretor de Administração Substituto Laurindo Medeiros, juntamente com a equipe Danielle Rodrigues, Rodrigo Barreto, Joana Pimentel e Elisângela Gouveia.
Joselito Eulâmpio externou a alegria em participar dessa grande conquista para o Câmpus e apresentou a todos a planta baixa da construção. As obras do Restaurante Estudantil têm prazo de término para 21 de julho de 2016.
Entre os presentes, o representante do DCE Wélinton Pereira destacou que todos serão beneficiados pelo Instituto. “Foi uma conquista pela Reitoria Intinerante, projeto do nosso Reitor Nicácio. Espero que essa obra seja construída no prazo que a empresa assinou no contrato, tenho certeza que teremos um grande benefício para a classe estudantil”.
A representante do Grêmio Estudantil, Lara Musa, frisou o avanço para a cidade. “O IFPB trouxe um grande avanço para a cidade e contunua trazendo realizando parcerias e é uma forma de dar oportunidade aos profissionais da própria região e trazer o crescimento para todos nós”. Maria Dayslado CA do curso superior em Gestão Ambiental, ressaltou que “o Restaurante será um grande benefício, principalmente para os alunos dos cursos integrados que ficam no Câmpus nos horários da manhã e tarde”.
Princesa Isabel

Ascom da Reitoria do IFPB com material do Campus Princesa Isabel

segunda-feira, 2 de março de 2015

Escolas do DF com boa média no Enem listam estratégias de sucesso




Atividades extras e ensino em tempo integral são trunfos, afirmam diretores. G1 usou Enem 2013 como base; para subsecretário, nota não é parâmetro.
Por Mateus Rodrigues
Do G1 DF
Com 456 mil alunos e 18,9 mil professores distribuídos em 632 escolas (hoje são 657), o Distrito Federal investiu R$ 10,9 mil por estudante em 2013. Mesmo com o maior aporte individual do país, os resultados das avaliações não acompanharam a dinâmica financeira. O DF ficou abaixo da meta nos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013 para o fim do ensino fundamental e para o ensino médio. No Enem do mesmo ano, a escola distrital com melhor nota ficou em 66º no quadro local e na 4254ª posição nacional.
Considerando apenas o cenário interno, o quadro ainda apresenta disparidades. O G1 visitou as escolas com melhor desempenho no Enem 2013 para conhecer as estratégias que deram certo e saber o que ainda falta para entrar na "disputa" nacional. A escolha levou em conta a média nas provas objetivas, já que o Inep não divulgou a nota agregada dos colégios na última edição.
Segundo os diretores dos colégios, projetos pedagógicos, iniciativas para arrecadar dinheiro e atividades extracurriculares são alguns dos elementos que podem fazer a diferença. A educação em período integral e a integração entre alunos e professores também são mencionados como trunfos pelos gestores.
Diretor do Centro de Ensino Integrado à Educação Profissional do Gama, Ariomar Nogueira (Foto: Mateus Rodrigues/G1)Diretor do Centro de Ensino Integrado à Educação
Profissional do Gama, Ariomar Nogueira
(Foto: Mateus Rodrigues/G1)
Ensino combinado
Única escola do DF a oferecer educação integral e técnica, o Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gamaregistrou a maior média na prova objetiva do Enem de 2013 entre as unidades do GDF. Com 480 vagas distribuídas nas três séries do ensino médio, o colégio faz uma pré-seleção para admitir os novos alunos.
“Durante as provas, a demanda chega a 11 pessoas por vaga. É quase um vestibular. Não acho interessante, mas é necessário porque somos a única com este modelo”, afirma o professor de eletrônica Ariomar da Luz Nogueira, na escola desde 2006 e há dois anos como diretor. Segundo ele, cada aluno “custa”, pelo menos, 50% a mais do que no sistema tradicional.
Como parte dos “projetos pedagógicos”, a escola promove visitas ao Museu do Cerrado, em Goiânia, a Pirenópolis e à Chapada dos Veadeiros. Segundo Nogueira, a programação faz com que “os alunos vejam os professores como pessoas, fora da escola, e não só como professor dentro de sala”. Os alunos que não podem pagar as viagens contam com a ajuda dos colegas em rifas e atividades de arrecadação.
“Temos muitos alunos com situação financeira complicada, mas o interesse se sobrepõe. Não é porque o aluno é pobre que será incapaz de aprender, diz Nogueira. Além das aulas de informática e eletrônica, que compõem o currículo do ensino técnico, os estudante têm acesso a projetos de música, dança, teatro, administração e iniciação científica. “Ciência de verdade, não é só reproduzir trabalho da internet”, afirma o diretor.
Em um desses projetos, um grupo de estudantes desenvolveu um programa de computador para ensinar braille a não cegos. O trabalho recebeu menção honrosa da Unesco e foi apresentado em feiras em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Um convite para apresentar o programa em Trujillo, no Peru, foi declinado por falta de verbas.
Alunos de ensino técnico no Gama usam máquinas de 2001 para aulas de informática (Foto: Mateus Rodrigues/G1)Alunos de ensino técnico no Gama usam máquinas de 2001 para aulas de informática e eletrônica
(Foto: Mateus Rodrigues/G1)
Em 2012, quando recebeu investimento maior, o Cemi ficou entre os 25 melhores colégios do DF no Enem. Com apenas R$ 5 mil para investir em 2013, o rendimento caiu. A maior parte dos cerca de 15 laboratórios não está bem equipada. Na sala de montagem de máquinas, os alunos lidam com computadores Pentium III, produzidos entre 1999 e 2002.
Não posso me nivelar por baixo, deixar de buscar recursos porque existem escolas com quadro crítico. Minha função é achar solução para o colégio"
Ariomar da Luz Nogueira,
“Esse estudante consegue montar uma máquina atual? Precisamos de mais oito osciloscópios [aparelhos para visualizar a tensão elétrica], cada um custa R$ 5 mil. Não posso me nivelar por baixo, deixar de buscar recursos porque existem escolas com quadro crítico. Minha função é achar solução para o colégio”, diz Nogueira.
Poder dos projetos
No Centro Educacional 4 do Guará, problemas na fiação elétrica marcam o início do ano letivo previsto para esta segunda (23). Os telefones não funcionam e as reformas não foram contempladas no mutirão promovido pela Secretaria de Educação. Segundo a diretora da unidade, Renata Moura, as verbas para manutenção não chegam desde 2013.
“Trabalhamos sem dinheiro, mas conseguimos patrocínio, bazar, um pouco de ajuda dos pais. É o dinheiro para complementar um lanche, fazer uma manutenção”, diz. Mesmo com instalações precárias, a diretora afirma investir na coordenação de professores e na pedagogia de projetos como forma de garantir o bom desempenho dos alunos.
Diretora do Centro Educacional 04 do Guará, Renata Moura (Foto: Mateus Rodrigues/G1)Diretora do Centro Educacional 04 do Guará,
Renata Moura (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
Gincanas, festivais culturais, aulas de reforço e disciplinas ministradas por alunos de graduação da UnB (em uma parceria mediada pela Capes) são citadas por Renata como verdadeiros trunfos da escola, conhecida como “Centrão” na região administrativa. Além disso, a participação crescente dos pais pode ser uma nova aliada no avanço acadêmico dos estudantes, na visão dela.
O colégio é um dos 41 da rede pública que adotaram a semestralidade, método que separa a grade de disciplinas em blocos temáticos. “Abraçamos essa divisão. Para o aluno do primeiro ano, é mais difícil, mas depois facilita. Exceto por português, matemática e educação física, as outras disciplinas são divididas em blocos. Um é ministrado no primeiro semestre e outro no segundo”, explica.
A coordenação pedagógica da escola, segundo Renata, atua interligando os conteúdos. O resultado são provas e projetos interdisciplinares. “É um trabalho de formiguinha, mas que começa a dar frutos”, diz a gestora. Com os estudos concentrados em uma área por vez, ela espera incrementar a atenção e o aprendizado dos alunos. O resultado só poderá ser aferido em 2016, quando os alunos completam o primeiro ciclo de ensino médio pela nova grade.
Cobrança e compromisso
Diretora do Centro de Ensino Médio Setor Leste nos últimos sete anos, Ana Lúcia Marques diz reconhecer a fama de “linha dura” que o colégio recebeu. Segundo ela, é justamente o engajamento de alunos e professores que faz a diferença e garante bons resultados nas avaliações nacionais.
“O aluno vem para cá querendo dar continuidade aos estudos. Quem ‘cai’ aqui e não tem essa intenção sai, porque acha que a escola é puxada, cobra muito. Não é uma escola preparatória, mas o foco é realmente levar o aluno ao ensino superior”, diz. A metodologia de projetos também é valorizada, segundo ela, porque “torna o aluno coautor do seu aprendizado”.
Fachada do Centro de Ensino Médio Setor Leste, na L2 Sul (Foto: Mateus Rodrigues/G1)Fachada do Centro de Ensino Médio Setor Leste, na L2 Sul (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
No papel, o CEM Setor Leste não oferece educação integral – segundo a diretora, por problemas na burocracia para fornecer o almoço. Na prática, ela garante que os alunos passem o dia na escola praticando atividades físicas, recebendo aulas de reforço, usando os computadores e a biblioteca. “No primeiro dia do ensino médio, já perguntamos: que curso você vai escolher? Se ele não tiver um, percebe que já está atrasado”..
Com uma estrutura física de boa qualidade, Ana Lúcia afirma que o principal déficit da escola é na área de recursos humanos. “Falta professor, secretário, funcionário de apoio, de mecanografia. O [apoio] financeiro, mas chega de uma forma ou de outra pelo governo federal e pelo GDF”, diz.
Se a família quer apenas o diploma para o filho, ela coloca numa escola perto de casa, não liga se tem professor porque ele vai passar de ano de qualquer jeito. Se a família manda o filho até aqui, é porque tem uma intenção"
Ana Lúcia Marques, diretora do Centro de Ensino Médio Setor Leste
Segundo a diretora, todas as escolas da rede têm os mesmos problemas, mas escolhem lidar com eles de maneira diferente. “A gente recebe o mesmo dinheiro e os mesmos professores que todo mundo. Tenho gente com atestado, gente que não gosta de trabalhar, mas a gente estabelece uma crença no projeto”, diz Ana Lúcia. Com 1,7 mil alunos e 42 turmas em uma área de 75 mil metros quadrados, ela foge do estigma de “escola rica”.
“Somos um colégio no centro da capital, então acham que somos ricos. Temos alunos extremamente carentes. Agora, se a família quer apenas o diploma para o filho, ela coloca numa escola perto de casa, não liga se tem professor porque ele vai passar de ano de qualquer jeito. Se a família manda o filho até aqui é porque tem uma intenção”, afirma. A escola não abre vagas há quatro anos, e recebe apenas alunos de escolas “tributárias” que firmaram parcerias.
Amor e cidadania
Do outro lado da Asa Sul, a diretora do Centro de Ensino Médio Setor Oeste atribui o sucesso do colégio nas avaliações a critérios mais subjetivos. “O que faz a diferença é amor, eu não sei nem te explicar. É a vontade de trabalhar, de mostrar que o ensino público pode ter qualidade. São os nossos professores, que conseguem incentivar e motivar os alunos”, afirma Ana Maria Gusmão, que trabalha há sete anos na unidade.
Segundo ela, a preocupação do ensino não está no preparo para a faculdade, mas no preparo para a vida. “Estamos formando cidadãos responsáveis, adotando os temas da sustentabilidade, da diversidade, do respeito às diferenças. É um trabalho de toda a rede pública, com recurso ou sem recurso”. Com 1,4 mil alunos para formar, o colégio também utiliza os projetos pedagógicos para fixar o conteúdo de sala de aula.
Alunos do Setor Oeste protestam por professores de laboratório  (Foto: Scarlett Chies/Reprodução)Em julho, alunos do Setor Oeste protestaram por professores de laboratório (Foto: Scarlett Chies/Reprodução)
Ana Maria reclama da falta de autonomia para gerenciar os investimentos. “As verbas chegam, mas demoram. Se tivéssemos agilidade e autonomia, sem comprometer a transparência, ajudaria mais.” Por causa da estrutura antiga e do grande número de estudantes, a escola não tem condições de migrar para a educação em tempo integral, mas faz parcerias com instituições privadas e centros de ensino do GDF para ampliar as oportunidades dos alunos.
A professora assumiu o comando do colégio em 2014 e diz que as melhorias começaram antes, com uma mudança de atitude. “O pulo do gato foi quando decidimos que iriamos colocar os alunos de escola pública nas universidades federais. Dissemos: ‘vocês não são piores que ninguém, a gente não faz feio frente a ninguém. Vamos dar as condições e vocês vão entrar com o trabalho’.”
Passos lentos
O subsecretário de Educação Básica do DF, Gilmar Ribeiro, endossa as iniciativas levantadas pelos diretores entrevistados pelo G1. Os projetos, explica ele, ficam a critério de cada unidade mas precisam estar de acordo com o currículo padrão. Por uma diretriz do Ministério da Educação, até 30% da carga horária das escolas públicas pode ser direcionada às atividades e aos projetos criativos.
Há colégios particulares que têm a vertente de preparação para vestibular. A escola pública não tem tempo e não pode pagar professor para isso”
 Gilmar Ribeiro, subsecretário de
Ribeiro diz considerar um “equívoco” o uso das médias do Enem, do Ideb e de outras avaliações nacional como índice para medir o desempenho das escolas. “Há colégios particulares que têm a vertente de preparação para vestibular. A escola pública não tem tempo e não pode pagar professor para isso”, defende.
Segundo o subsecretário, a expansão do ensino em tempo integral ainda é um desafio. Para dobrar o tempo do aluno na escola, é preciso dobrar a estrutura ou reduzir pela metade o volume de estudantes – alternativas inviáveis frente ao déficit público do DF. “Ou você usa instalações públicas, centros da própria secretaria, escolas parques”, diz, reconhecendo que ainda são poucas as opções na capital.
Ex-professor de ensino médio, ele diz que lidava com 500 alunos em um único turno quando lecionava no Guará. Segundo a subsecretaria de Planejamento da Secretaria de Educação, 328 das 657 escolas (50%) já implementaram o ensino integral. A meta é adicionar 12 escolas por ano e chegar a 60% até 2019.
“Não dá para fazer da noite pro dia, universalizar a educação integral em um ano. Mas com planejamento e previsão orçamentária, é possível ir ampliando”, diz Ribeiro. Ele afirma que a equalização de oportunidades é uma meta difícil. “Nossa tarefa é dar todo o apoio às escolas. Aquelas com mais dificuldade precisam de mais energia, mais atenção. Para as que estão indo bem, continuam no nosso radar, mas com um sentido de manutenção”.

Concursos com inscrições abertas somam 20,2 mil vagas no país


concurso
Pelo menos 75 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (2) e reúnem 20.184 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 27.500,17 no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, no Pará e Amapá.
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Os ógãos que abrem inscrições para 2.883 nesta segunda são os seguintes: Defensoria Pública de Rondônia, Marinha, Prefeitura de Birigui (SP), Prefeitura de Cruzília (MG), Prefeitura de Nova Resende (MG), Prefeitura de Rubiataba (GO), Prefeitura de São Francisco da Glória (MG), Prefeitura de São José dos Campos (SP), Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal de Pernambuco.


G1

Pesquisa da CNI indica que 74% dos brasileiros nunca compraram pela internet

Agência Brasil
Pesquisa da CNI indica que 74% dos brasileiros nunca compraram pela internet
As compras pela internet estão cada vez mais populares no Brasil. Entretanto, a grande maioria das pessoas ainda prefere comprar bens e serviços pelas vias tradicionais. Um levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 74% dos brasileiros nunca compraram pela rede mundial de computadores. A pesquisa mostra, ainda, que idade, renda e escolaridade influenciam no perfil do consumidor que utiliza esta opção de compra.
Mesmo entre os jovens, normalmente mais familiarizados com a tecnologia, ou brasileiros com renda e escolaridade mais altas, consequentemente com melhores condições de acesso à rede, a quantidade de pessoas que nunca usaram a internet para comprar também é alta.
O estudo mostra, por exemplo, que o percentual de consumidores que jamais fizeram compras pela internet atinge 65% entre jovens de 16 a 24 anos. Na faixa etária de 25 a 34 anos, a porcentagem chega a 67%.
São proporções elevadas, mas elas ficam ainda maiores entre os mais velhos. Entre 35 e 44 anos, a parcela dos que nunca compraram pela internet alcança 74%. Para pessoas de 45 a 54 anos, o percentual é 79%. Para consumidores com 55 anos ou mais, o percentual sobe para 87%.
Quando o critério é renda familiar, há um cenário análogo. Entre as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos, quase metade, 49% nunca compraram pela internet. Nas pessoas com renda de dois a cinco salários, a proporção é 70%. Para os que ganham de um a dois salários, chega a 85%. Os consumidores que ganham até um salário, registram percentual de 91%.
Considerando o grau de instrução, o percentual que nunca usou a internet para compras alcança 43% entre consumidores com ensino superior e 68% com ensino médio. Para os brasileiros que cursaram até a oitava série do ensino fundamental, chega a 86% e a 92% entre os com formação até a quarta série. Sobre a localização, 69% vivem em capitais, 74% em periferias e 76% no interior.
Gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, o economista Renato da Fonseca avaliou que renda e escolaridade são os principais fatores de influência sobre o consumidor que opera com a internet. 
"Se minha renda é muito baixa, não compro na internet nem em shopping. Outra possibilidade é fazer a compra e não ter internet em casa. Ou tenho, mas não com boa velocidade. A questão é que, quanto maior o grau de instrução, maiores a renda e o acesso", acrescentou Fonseca. 
O economista ressaltou que os consumidores ouvidos para o levantamento foram estimulados a apontar os lados negativo e positivo na compra de bens e serviços pela rede.
Questionados sobre as desvantagens, 15% das pessoas apontaram a falta de contato com o produto, que é escolhido a distância. Conforme os dados, 11% acreditam que é difícil trocá-lo ou devolvê-lo. Outros 11% dos consumidores alegaram que o problema é a demora na entrega.
Com relação às vantagens, 21% acham que a principal é o menor preço do produto, enquanto 19% avaliam a compra pela internet como mais prática e cômoda e 5% que a opção permite comparar preços. Também 5% acham que o método torna mais fácil encontrar o produto desejado.
Mesmo com algumas desvantagens, as compras pela internet registraram alto grau de satisfação. De acordo com a pesquisa da CNI, 72% das pessoas estão satisfeitas e 20% muito satisfeito. Apenas 6% responderam que estão muito insatisfeitos.
Os produtos mais comprados são eletrônicos, como aparelhos de TV, DVD e celular. Eles foram citados por 51% dos consumidores. Em seguida, os eletrodomésticos, apontados por 27%. Os calçados, bolsas e acessórios foram lembrados por 17%. Na sequência, os itens de vestuário (16%), livros (13%), CDs e DVDs (12%) e perfumes e cosméticos (11%).
Além do uso da internet para compras, a pesquisa incluiu outros aspectos do comportamento do consumidor e ouviu 15.414 pessoas em 727 municípios brasileiros.

Receita começa a receber hoje declarações do Imposto de Renda de 2015

O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 começa amanhã (2) e termina no dia 30 de abril. As pessoas que entregam a declaração no início do prazo têm prioridade para receber a restituição, caso não preencha a declaração com erros ou omissões. Na mesma siutção estão incluídas pessoas com mais de 60 anos, portadoras de moléstia grave ou com deficiência física ou mental.
Este ano, cerca de 27,5 milhões de contribuintes devem prestar contas ao Fisco. A multa por atraso de entrega será de 1% ao mês-calendário, até 20%. O valor mínimo é R$165,74. Um passo a passo com cada etapa da entrega está disponível na página da Receita.
A declaração poderá ser preenchida no próprio computador, com a utilização do programa gerador, ou em dispositivos móveis, como tablets ou smartphones utilizando o aplicativo m-IRPF ou diretamente no site da Receita Federal, por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC). Neste último caso, haverá necessidade de uma certificação digital.
O contribuinte poderá salvar ou compartilhar dos computadores da Receita Federal informações online do programa gerador da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para usar em diversos dispositivos e não apenas no adotado para preenchimento do documento.
Isto facilitará a vida do usuário, que poderá usar a chamada computação em nuvem (acesso a computador remoto). Será possível começar o preenchimento utilizando uma forma e continuar em outra, sempre salvando as informaçõesonline.
O contribuinte que optar pela instalação do programa gerador do Imposto de Renda terá de aguardar até 2 de março, a partir das 8h, para fazer o download . "A partir deste horário, quem baixar o programa poderá transmitir a declaração", conforme informou o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir.
Agencia Brasil
Entre os obrigados a declarar estão os contribuintes que receberam, em 2014, rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 ou rendimentos isentos - não tributáveis ou tributados somente na fonte -, cuja soma seja superior a R$ 40 mil.
Também deve declarar quem recebeu, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência de imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e futuros, auferiu ganhos e tem bens ou propriedade rurais de acordo com valores estabelecidos pela Receita.

Atacante Junior Juazeiro exalta ponto conquistado pelo Serra fora de casa

O Serra Talhada deixou a vitória contra o Salgueiro escapar no fim da partida. O Cangaceiro sofreu o gol de empate aos 45 minutos do segundo tempo. Mas o empate em 2 a 2, no Estádio Cornélio de Barros, pela 6ª rodada do hexagonal do título, não tirou o time sertanejo da terceira posição do campeonato. Junior Juazeiro, autor de um dos gols do jogo, disse que os erros da equipe foram determinantes para não sair com os três pontos. O atacante ainda teve um gol anulado na partida.
Junior Juazeiro atacante (Foto: Vital Florêncio / GloboEsporte.com)Atacante marcou um dos gols da partida (Foto: Vital Florêncio / GloboEsporte.com)
- Já chegamos na partida com um ponto, a gente queria mais dois, mas futebol é assim. Deixamos a vitória escapar no fim, infelizmente em dois vacilos nossos. Podemos dizer que fizemos os quatro gols do jogo. Não podemos falhar assim.
O atacante sertanejo ainda afirmou que o empate teve "sabor" de derrota. Mesmo com o resultado, Juazeiro também destacou a importância de arrancar um ponto fora de casa.
- Nós jogamos bem a partida inteira, a equipe merecia a vitória, mas fora de casa, e em um clássico do Sertão, o empate foi um bom resultado. Ficou de bom tamanho pelo futebol apresentado pelos times. 

Por Caruaru, PE

domingo, 1 de março de 2015

Professor no Brasil perde 20% da aula com bagunça na classe, diz estudo


Pesquisa da OCDE aponta que 60% dos docentes têm alunos-problemas. Brasil lidera 'ranking' de intimidação verbal entre alunos e professores.
Por Paulo Guilherme
Do G1, em São Paulo


Professor perde muito tempo colocando a classe em ordem (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Professor perde muito tempo colocando a classe em ordem (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo de aula acalmando os alunos e colocando a classe em ordem para poder ensinar. Além disso, o estudo aponta que 60% dos professores brasileiros ouvidos têm mais de 10% de alunos-problemas em sua sala de aula, o maior índice entre os países participantes do estudo.
A pesquisa Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning Internacional Survey, Talis, na sigla em inglês) ouviu professores de 33 países.
O estudo aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo para por a classe em ordem e acabar com a bagunça, 13% do tempo resolvendo problemas burocráticos e 67% dando conteúdo. É o país que onde o professor mais perde tempo de aula. A média dos países da OCDE é de 13% do tempo para acabar com a bagunça.
O estudo perguntou aos professores se eles têm mais ou menos de 10% de alunos problemáticos na classe. O Brasil teve 60% dos docentes apontando terem mais de 10% de estudantes problemáticos. Chile, México e Estados Unidos aparecem depois. Na outra ponta, Dinamarca, Croácia, Noruega e Japão têm menos relatos de professores sobre alunos com mau comportamento.
Os dados foram levantados em 2013 com alunos do ensino fundamental e ensino médio (alunos de 11 a 16 anos), mas um relatório sobre a questão de comportamento dos alunos foi divulgado este ano. No Brasil, 14.291 professores e 1.057 diretores de 1.070 escolas completaram o questionário da pequisa.
A pesquisa Talis coleta dados sobre o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho dos professores nas escolas de todo o mundo. O objetivo é fornecer informações que possam ser comparadas com outros países para que se defina políticas para o desenvolvimento da educação.
VEJA ALGUNS DADOS DA PESQUISA:
Tempo para por a classe em ordem
No Brasil o professor perde 20% do tempo para acalmar os alunos, dar broncas e colocar a classe em ordem. A média da OCDE é de 13%.

Aluno que chega atrasado
Este não chega a ser um grande problema em comparação a outros. O índice no Brasil é de 51,4%, menor que a média dos países, de 51,8%. Países mais desenvolvidos têm alunos que atrasam mais, como Finlândia (86,5%), Suécia (78,4% Holanda (75,7%), Estados Unidos (73,3%) e França (61,6%).
Falta às aulas
Também o Brasil está na média, com 38,4%. Suécia (67,2%), Finlândia (64%) e Canadá (61,8) têm números maiores. O menor índice é da República Checa (5,7%).
Vandalismo e roubo
O Brasil está em segundo lugar neste item, com 11,8% dos relatos dos professores, atrás do México, líder com 13,2% e à frente da Malásia, com 10,8%.
Intimidação verbal entre alunos
O Brasil lidera a pesquisa com 34,4% dos relatos de professores, seguido pela Suécia (30,7%) e Bélgica (30,7%).
Ferimentos em briga de alunos
O maior índice é do México (10,8%), seguido por Chipre (7,2%) e Finlândia (7%). O Brasil aparece em quarto com 6,7%.
Intimidação verbal de professores
O Brasil é primeiro lugar com 12,5%. Em seguida vem a Estônia (11%).
Uso e posse de drogas e/ou álcool
Nos relatos, o Brasil tem o mais índice (6,9%), seguido pelo Canadá (6%).
Formação do professor
A pesquisadora Gabriela Moriconi, da Fundação Carlos Chagas, participou do levantamento. Ela também fez pesquisas em Ontário, no Canadá, e na Inglaterra, e percebeu que a formação dos professores é melhor nestes países.
Ainda de acordo com o estudo, no Brasil, mais de 90% dos professores dos anos finais do ensino fundamental concluíram o ensino superior, mas cerca de 25% não fizeram curso de formação de professores. Em comparação, no Chile aproximadamente 9 entre 10 professores concluíram tais cursos, assim como quase todos os professores na Austrália e em Alberta (Canadá).
"No Brasil, por problemas de salários e outras atividades, se coloca um professor que não foi preparado para dar aquela disciplina. Além disso, a média no Brasil é de 31 alunos por classe, enquanto nos outros países é de 24 alunos", destaca Gabriela.
Segundo ela, é preciso criar um sistema de planejamento de políticas de apoio às escolas e aos professores para lidar com alunos que estão se desenvolvendo. "Todo mundo entende que na pré-adolescência os estudantes testam seus limites e estão aprendendo a ser autônomos", afirma a pesquisadora. "Antes de acharmos que nosso aluno é preciso ver que em outros países os estudantes têm muito apoio que no nosso não tem."
Em seu relatório, a pesquisadora conclui que "a construção de uma cultura escolar positiva pode ser uma forma de reduzir problemas de comportamento e absentismo, e, portanto, melhorar as condições de aprendizagem dos alunos". "Uma maneira de criar um ambiente mais positivo é envolver os alunos, pais e professores nas decisões da escola. Professores que trabalham em escolas com um maior nível de participação entre as partes interessadas têm menos relatos de alunos com problemas de comportamento em suas salas de aula."
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