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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Casamento na PB supera média nacional


As Estatísticas de Registro Civil 2008 divulgadas, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o índice de crianças paraibanas sem registro civil de nascimento foi reduzido de 30% no ano de 1998 para 5% em 2008. Para o IBGE, a diminuição no índice está relacionada principalmente à lei que garantiu a gratuidade na aquisição do registro de nascimento. Nacionalmente, o percentual de crianças sem registro civil foi reduzido de 27,1% em 1998 para 8,9% em 2008.A dona de casa Viviane Rodrigues, de 22 anos, é mãe de uma menina de três meses e afirmou que o registro de nascimento da filha foi uma das primeiras providências que ela tomou depois que a menina nasceu. “Já saímos da maternidade com o registro. O documento é muito importante para a criança. Tanto para levar para o médico quanto para viajar eu preciso do registro dela. Tenho outras duas filhas e também providenciei os registros delas quando ainda estava na maternidade”, afirmou.Já a vizinha de Viviane, Francisca de Oliveira, de 40 anos, contou que não teve a mesma pressa com sua filha, que hoje tem 16 anos. “Só fui tirar o registro dela quando ela tinha pouco mais de um ano. Na época eu conseguia resolver as coisas só com o cartão de vacina dela, mas agora as coisas estão diferentes. O registro de nascimento é muito importante porque é o primeiro documento da criança”, destacou.O levantamento do IBGE também mostrou que, no ano de 2008, foram registradas 849 mortes de crianças menores de um ano. A maior incidência foi de crianças com até 27 dias de vida, com 74,5% do total.ViolênciaAinda de acordo com o IBGE, 61% dos jovens paraibanos entre 15 e 24 anos morreram de forma violenta no ano passado (homicídio, suicídios e acidentes de trânsito). De acordo com os números do estudo, foram registradas 981 mortes violentas nessa faixa etária somente no ano passado, incluindo os casos de homens e mulheres. Nessa estatística está, por exemplo, o caso do jovem Hércules da Silva Carvalho, de 18 anos, que foi morto a pauladas, em novembro do ano passado. O crime aconteceu próximo ao campo do Onze, no Alto das Populares, no município de Santa Rita. Na Paraíba, o índice de mortes violentas de jovem masculino é 4,6 vezes maior que o feminino. Enquanto nos homens a taxa atinge 13,8% nas mulheres entre 15 a 24 anos ela cai para 3%. No Brasil, essa proporção é menor (3,8 vezes). Já nos Estados de Pernambuco (5,8 vezes), Alagoas (5,7 vezes) e Rio de Janeiro (5,5 vezes) os homens apresentam a maior sobremortalidade dentre todos os demais Estados da Federação.No país, em 2008, o índice de óbitos de homicídios, suicídios e acidentes de trânsito atingiu 14,7% dos registros no caso dos homens e 3,81% no das mulheres. Entre as regiões, as maiores proporções foram observadas no Norte (18,3%).De acordo com o levantamento, a Paraíba foi o 17º Estado do país no índice de mortes violentas entre os homens com idades entre 15 e 24 anos. O maior percentual foi resgistrado no Espírito Santo (78%) e o menor em Roraima com 33,8% do total de mortes entre os jovens. A média nacional foi de 66,8%.Segundo o IBGE, no ano passado foram registrados 23,3 mil óbitos, incluindo todas as faixas etárias, sendo 2,1 mil de forma violenta, representando 9%. Do total das mortes registradas, 56,4% do total foram do sexo masculino e 43,6% óbitos de mulheres.Jornal da Paraíba.

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